Volúpia de Florbela Espanca
No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
A sombra entre a mentira e a verdade...
A núvem que arrastou o vento norte...
Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças...
Florbela Espanca
9 comentários:
Ui ui... esse fim-de-semana com o teu mais-que-tudo promete... oh lá se promete :D
cade o meu intercidades...???
já dizia o outro... 'daqui a pouco, quem te espanca sou eu, carago!'
eheheheh brincadeira obviamente ;-P
ahhhh... só mais uma coisa... 'eu tb costumo dar o meu corpo', mas nunca para a morte. Isso é que era bom, carago! eheheh... quando ela quer brincar com ele, "pega lá então!", mas só para brincar, mais nada!
LOLOLOLOLOLOL
jinhos
http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
adoro florbela espanca... =)
tem um fds cheio de... "voluptuosas danças"! ;)
O intercidades só mais logo, como não pára no apeadeiro do trabalho, não dá para sair mais cedo ;)
Ai Sr antonio... de castigo foi desafiado...
Fabula eu também adoro...
blue tu tem calma contigo...
Gulosa :)))))
tozé e tu sabes porque...beijos
ADOREI O POEMA!
SEU BLOG É LINDO... ABRAÇO
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