O que foi
Sabes aquele por do sol
Que vimos juntos?
Nunca mais o vi
Sabes aquele beijo que demos
Ao portão da tua casa
Nunca mais o dei
O que fizemos do tempo?
O que fizemos da paixão?
O que sobrevive da ilusão?
O carinho!!!
Isolado num cantinho
Bem lá no fundo do teu coração
As mãos dadas nos passeios
A beira-mar
Foram trocados
Por um simples olhar
Os beijos dados
No cinema
Deram lugar
a um pedido de silencio
Porque que tudo
Mudou ??
Mudei eu
Ou mudaste tu?
Que vimos juntos?
Nunca mais o vi
Sabes aquele beijo que demos
Ao portão da tua casa
Nunca mais o dei
O que fizemos do tempo?
O que fizemos da paixão?
O que sobrevive da ilusão?
O carinho!!!
Isolado num cantinho
Bem lá no fundo do teu coração
As mãos dadas nos passeios
A beira-mar
Foram trocados
Por um simples olhar
Os beijos dados
No cinema
Deram lugar
a um pedido de silencio
Porque que tudo
Mudou ??
Mudei eu
Ou mudaste tu?
14 comentários:
Ou mudou só o olhar?...
(é que há coisas que só são vistas quando ajudamos, ou nos ajudam, a olhar)
Um abraço
Voltei a pedir o pôr-do-sol e ele veio.
Voltei a procurar o portão da tua casa e ele lá estava; firme.
Voltei a querer as ondas e elas não se deixaram mortas.
Voltei a ter as mãos mas elas não eram tuas.
Voltei ao cinema e o filme era outro.
Voltei a tudo isso. Sem ti. Porque demos um novo sentido ao que temos.
Tenho de olhar melhor...
Todos mudamos...aos poucos !
Ouvi dizer para aí que "o mundo é feito de mudança", o meu complexo de culpa nunca mais me deu descanso. Juro que nã fiz nada, nã fui eu, juro.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
Beijinhos
Oi Psique, engraçado, o meu post de amanhã também vai ter um por-do-sol, e fala de tempos já idos ;)
Peixinhos
Houve um tempo em que [nos] diziamos, tanto, tanto!
Era a época em que nasciam todas as estações nas nossas mãos.
Lambuzavamo-nos com o doce que pingava das nuvens e gostavamos de ficar assim, tranquilos, ouvindo os braçados de vida que tinhamoss para contar.
Houve um tempo que não existia para mais ninguém, que nos rodeava,que nos fazia bailar na eira! Era um leito alvo de linho, e, os nossos corpos partilhavam desfolhadas, noite fora!
Colhiamos tantos ramos de papoilas, tantos, enquanto deixavamos que o coração corresse ladino pelas alamedas, entretendo-se a adorná-las com carícias coloridas.
Houve um tempo em que bordava a tua espera com pontos de ansiedade.
Mas cada chegada estava tão carregada de frutos de beijos, trazidos por ti.
Houve um tempo que [apenas nós] habitámos.
.......
Será que ainda conseguimos ouvir o vento?
Talvez consigamos...
Mas não vamos mais sentir o algodão doce das nuvens, nem sorrir porque estamos tão lambuzados que não nos separaremos nunca, porque as nossas mãos se tornaram desertas daquele tempo que foi tão [só] nosso...
Tinta permamente
mudou olhar e a forma como o fazemos
Pedro branco obrigada pela visita volata sempre e o teu poema é belo
Tozé se mudamos...
Erecteu esse poema o meu pai dizia-mo sempre que eu estava triste...
Sr. antonio é a chamada telepatia..lol
Cris como é belo o escreves obrigada
Custa mas a melhor opção é encararmos de frente a mudança!
Lindo e comovente!
Beijos
Os Homens não mudam. Descobrem que para lá da novidade dos sentimentos há pormenores que não se conjugam a dois. Quando a importância desses detalhes aumenta dá-se, diz o Reininho, e bem, o choque frontal. Muitas vezes fica a ternura, e sabe bem recordá-la.
Mudaram os dois... :) todos os dias...
Fatyly como sempre.
Ness xpress as boas recordações são sempre o melhor
Xinha pois mudaram...
Psique, estou à espera de um "postezito" novo por estas bandas ;) quanto ao emílio daqui a pouco transmito ;)
muitos peixinhos
Conceição bonitas palavras...obrigada pela visita
Sr. antónio ja ca esta
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