terça-feira, fevereiro 06, 2007

Deixei


Deixei a porta aberta
para puderes entrar
Deixei o meu pensamento
Submerso
Naquela entrada
Deixei que me esquecesses
Para mais tarde recordares
Deixei que vida
Seguisse
No correr do mar
Soube um dia mais tarde
O que seria amar
Deixei esse amor florescer
Sonhar e crescer
Naquela tarde
Deixei assim de viver

5 comentários:

Fatyly disse...

A esperança é a última a morrer, mas para tal...aprende a nunca deixares de viver!

Gostei muito!

Beijocas

psique disse...

obrigada

Lúcia disse...

lindo poema :)

Toze disse...

Parabéns miúda :)

jorge esteves disse...

Que venha, depressa, a Primavera!
(da terra em pousio, mesmo que a julguem 'deixada assim de viver', há sempre um não sei quê que renasce!)
Afectuosamente